The school trajectory of students from riverine communities is marked by several factors, such as difficulties with access and transportation, lack of financial assistance, educational policies and personal life history, so that not only does the entry of these students into higher education become difficult, but also its permanence. Adopting a psychosocial perspective, through a case study with individual interviews with an open narrative and thematic content analysis, we present how a riverine student means his schooling trajectory and his experiences at the Amazonas Federal University, Parintins campus. We discuss it according to the following categories: schooling trajectory (multigrade classes, travel to study); difficulties (lack of access to student retention policies; low family income; difficulties with remote teaching); facilitators of staying at university (scholarship/financial aid programs; social support). We conclude that educational policies aimed at rural populations cannot keep students in rural areas, but due to a personal ideal and social support from friends and family, the interviewee shows a desire to return to the riverine community. The university has different student support programs, but not all of them are accessible, with research and teaching grants being great financial incentives that help students stay on the course. Remote teaching revealed major technological difficulties faced in interior municipalities, at university and by students, especially low-income students. Finally, we consider that the “riverine” should be made visible with the aim of affirmative policies.
La trayectoria escolar de los estudiantes de comunidades ribereñas está marcada por varios factores, como dificultades de acceso y transporte, falta de asistencia financiera, políticas educativas e historia de vida personal, por lo que no solo se dificulta el ingreso de estos estudiantes a la educación superior. sino también su permanencia. Adoptando una perspectiva psicosocial, a través de un estudio de caso con entrevistas individuales con narrativa abierta y análisis de contenido temático, presentamos cómo un estudiante ribereño significa su trayectoria escolar y sus experiencias en la Universidad Federal de Amazonas, campus Parintins. Lo discutimos según las siguientes categorías: trayectoria escolar (clases multigrado, translados para estudiar); dificultades (falta de acceso a políticas de retención de estudiantes; bajos ingresos familiares; dificultades con la enseñanza remota); facilitadores de la estancia en la universidad (programas de becas/ayudas económicas; apoyo social). Concluimos que las políticas educativas dirigidas a poblaciones rurales no pueden mantener a los estudiantes en las zonas rurales, pero debido a un ideal personal y al apoyo social de amigos y familiares, el entrevistado muestra el deseo de regresar a la comunidad ribereña. La universidad tiene diferentes programas de apoyo a los estudiantes, pero no todos son accesibles, siendo las becas de investigación y enseñanza grandes incentivos financieros que ayudan a las personas a permanecer en el curso. La enseñanza remota reveló importantes dificultades tecnológicas que enfrentan los municipios del interior, la universidade y los estudiantes, especialmente los de bajos ingresos. Finalmente, consideramos que se debe visibilizar los “ribereños” con el objetivo de acciones afirmativas.
A trajetória escolar de estudantes oriundos de comunidades ribeirinhas é marcada por diversos fatores, tais como dificuldades de acesso e com transporte, desassistência financeira, políticas educacionais e história de vida pessoal, de modo que não somente a entrada destes discentes no ensino superior se torna dificultosa, mas também a sua permanência. Adotando perspectiva psicossocial, por meio de estudo de caso com entrevista individual com narrativa aberta e análise de conteúdo temática, apresentamos como um estudante ribeirinho significa sua trajetória de escolarização e as suas vivências na Universidade Federal do Amazonas, campus Parintins. Discutimo-lo segundo as seguintes categorias: trajetória de escolarização (classes multisseriadas, deslocamentos para estudos); dificultadores (falta de acesso a políticas de permanência a estudantes; baixa renda familiar; dificuldades com o ensino remoto); facilitadores da permanência na universidade (programas de bolsa/auxílio financeiro; apoio social). Concluímos que as políticas educacionais voltadas às populações rurais não conseguem manter os estudantes na zona rural, mas por um ideal pessoal e apoio social de amigos e familiares, o entrevistado demonstra desejo de retornar à comunidade ribeirinha. A universidade possui distintos programas de apoio estudantil, mas nem todos são acessíveis, sendo as bolsas de pesquisa e docência grandes incentivadores financeiros que colaboram à permanência no curso. O ensino remoto revelou grandes dificuldades tecnológicas enfrentadas nos municípios do interior, na universidade e pelos estudantes, especialmente os de baixa renda. Consideramos, por fim, que se deva visibilizar o “ribeirinho” com alvo das ações afirmativas.